Os cafés do Brasil são rios e possuem uma enorme diversidade de aromas e podem surpreender o mundo. O Brasil pode oferecer qualidade e uma capacidade muito boa de produtividade. 

O café é originário do continente africano. Porém, apesar da existência de várias espécies do gênero Coffea, apenas as espécies Coffea canephora e Coffea arabica têm importância econômica em escala mundial.

Mais: ainda que as demais espécies do gênero não sejam massivamente exploradas, elas representam uma riqueza genética imensa. Sua preservação, portanto, é fundamental para a manutenção do status do café como principal bebida do mundo. 

Em momentos de adversidades climáticas, sanitárias ou de novas demandas do mercado, estas espécies representam um verdadeiro banco de acesso a genes e alelos que podem, no futuro, literalmente, representar a salvação dos cafés do Brasil.

Apesar de existir uma variação sazonal, de forma geral, a espécie arábica é responsável por três quartos da produção comercial de café no mundo. O restante cabe à espécie canéfora (conilon e robusta). 

Já somos destaque pelo mundo

Os cafés do Brasil têm posição de destaque. O país é o maior produtor, exportador e segundo mercado consumidor do grão no mundo. Especificamente para a café canéfora, o maior produtor é o Vietnã, com cerca de 30 milhões de sacas de 60 kg, sendo o Brasil o segundo do ranking. 

Nosso país, apesar de não ser o centro de origem, é, definitivamente, a nação do café. Detém, cerca de 30% do mercado mundial, com uma produção estimada para a safra 2020 que pode variar de 57 a 62 milhões de sacas beneficiadas de 60 kg. 

Entre 14 e 16 milhões de sacas são estimadas para a produção brasileira da espécie canéfora, cujos principais estados produtores são, respectivamente, Espírito Santo, Rondônia e Bahia, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.

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