Ao longo das últimas semanas, o blog falou bastante sobre os processos finais do café especial. Das etapas prévia e posterior do seu consumo. Hoje, voltaremos à estaca zero para falar sobre a produção agrícola do café especial.

Primeiramente, é preciso explicar uma diferença básica entre o café normal e o seu, especial. Nas bebidas comuns, são misturadas as espécies arábica e robusta.

Todavia, o fato de uma porção de café ser 100% da espécie arábica não o torna especial.

É preciso, acima de tudo, que ele seja cultivado nas condições ideais. A temperatura amena e o clima úmido, por exemplo, são essenciais.

Nesse sentido, os pés de café arábica precisam ser cultivados a uma temperatura entre 18 e 22ºC.

Dessa forma, as flores se desenvolvem melhor. E a florada é parte imprescindível do crescimento dos frutos.

Do mesmo modo, o nível de chuvas na região produtora deve ser bem específico.

Locais com mais de 1200 milímetros de precipitação ou com escassez de chuvas (menos de 150) resultam em plantas sem as características do café especial.

Por conta dessa especificidade, algumas regiões brasileiras se destacam.

Primeiramente o estado de Minas Gerais. Sua região Sul, o trecho mineiro da Serra da Mantiqueira e a zona da mata. Todas essas regiões são conhecidas pelo café de qualidade.

Em São Paulo, contudo, também há locais de tradição.

Cidades da alta e da média Mogiana, por exemplo, reúnem boas condições para o plantio.

Como resultado, de lá saem ótimos lotes de bebida especial.

Produção agrícola: fases

A espécie arábica, que como vimos é a base do café especial, possui algumas variedades.

As mais conhecidas são a Catuaí, Catucaí, Icatú, Mundo Novo, Obatã, Bourbon Amarelo, Acaiá e Rubi.

Nesse sentido, o agricultor conta com a consultoria de um agrônomo para definir qual plantar.

Escolha feito, o produtor prepara as mudas.

Esse preparo precisa de frutos sadios de lavouras produtivas. O processo de seleção é rigoroso.

Em síntese, esses frutos passam por despolpa e secagem.

Nesse ponto, vão para a terra.

A primeira florada acontece após 18 meses.

Logo, surgem os primeiros frutos.

Os grãos verdes se desenvolvem e tornam-se cerejas maduras. Chegou, portanto, a hora da colheita.

Tipos de colheita

Após a produção agrícola do café, está na hora de colher.

A colheita do café ainda é realizada, em sua maioria, de forma manual.

Os métodos mais comuns são o de derriça do não e derriça no pano.

De maneira idêntica, em ambos os frutos são retirados dos galhos.

No primeiro, todavia, eles caem no chão. O que prejudica o aspecto.

No segundo, há um pano para a proteção dos mesmos.

Você que consome o café especial sabe que, em quase tudo, ele se difere dos cafés comuns.

Nesse sentido, a colheita também tem um método que garante as características marcantes da bebida de qualidade.

Trata-se da colheita manual e selecionada.

Em suma, só saem dos galhos apenas frutos perfeitamente maduros.

Bom, a essa altura do texto você já deve ter ficado com vontade de uma bela xícara de café.

Prepare agora mesmo o seu Yellow Bird e saboreie essa experiência.

Nos encontramos na próxima semana, aqui no blog, com mais informações sobre o universo do café especial.

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