Quem aprendeu a gostar de café especial tem nos sentidos os seus principais aliados. O olfato e, acima de tudo, o paladar, lhe ajudam a saber a diferença entre um grão comum e o de alta qualidade. No mercado, no entanto, isso é tarefa para um profissional. E o nome dele é Q-grader.

Em primeiro lugar, esse profissional precisa ser certificado e credenciado. A instituição responsável por é isso é a CQI (Coffee Quality Institute).

A princípio, o programa de formação segue os critérios de avaliação da SCA (Specialty Coffee Association).

O objetivo é que os parâmetros sejam os mesmos em todo o mundo, independente do avaliador.

Os candidatos passam por treinamento para observar esses critérios.

Para identificar aromas, texturas, sabores e características que fazem com que um grão seja especial.

Em outras palavras, esses profissionais podem atuar dentro e fora de fazendas.

Ter a avaliação de um Q-grader credencia o seu café em todo o mundo.

No Brasil, embora a produção de café especial seja história, ela sempre foi voltada para a exportação.

O consumo no mercado interno, todavia é um fenômeno relativamente recente.

Como resultado, a demanda por essa mão de obra altamente especializa, está em alta.

Como me tornar um Q-grader

Se você gostou da profissão e quer se certificar como um q-grader, existem opções aqui mesmo, no Brasil.

Em São Paulo, por exemplo, o curso é oferecido pelo CPC (Centro de Preparação de Cafés) do Sindicafé.

O treinamento dura três dias. Além disso, ele oferece atividades práticas e teóricas.

O candidato passa por exames para receber o certificado.

A Academia do Café, em Belo Horizonte, adota a mesma dinâmica.

Outra empresa mineira a oferecer o curso é a Savassi Agronegócio.

O grupo tem instalações no município de Patrocínio.

O custo médio desses cursos é de R$ 4 mil.

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